“Os terroristas chegaram ao local de carro pela manhã, armados com um rifle e uma pistola”, disse a polícia. “Os terroristas começaram a atirar contra civis antes de serem mortos no local.”

De acordo com a polícia, uma mulher de 24 anos morreu no local após ser baleada. Um outro homem chegou a ser resgatado com vida, mas morreu no hospital. Informações sobre a terceira vítima que morreu ainda não foram divulgadas.

Entre os feridos, três foram socorridos em estado grave e encaminhadas ao hospital. Serviços de emergência foram acionados para dar suporte às vítimas.

Uma dos mortos foi identificado pelo jornal israelense Haaretz como o rabino Elimelech Wasserman, de 73 anos.

Segundo a polícia de Israel, os atiradores vieram de Jerusalém Oriental e foram parados por soldados de folga.

Até a última atualização desta reportagem nenhum grupo terrorista havia assumido a responsabilidade pelo ataque. Apesar disso, a agência interna de intiligência de Israel, Shin Bet, identificou os assassinos como Murad e Ibrahim Namer acusando-os de ter vínculos com o Hamas.

"Este evento prova mais uma vez como não devemos mostrar fraqueza, que devemos falar com o Hamas apenas através da mira (dos rifles), apenas através da guerra", disse o ministro da Segurança Nacional, de extrema-direita, Itamar Ben-Gvir, no local do ataque.

Ainda não há informações sobre a motivação do ataque.

Em 2022, a explosão de uma bomba no mesmo ponto de ônibus provocou a morte de um adolescente de 16 anos e deixou outras 18 pessoas feridas.

A Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém condenou o ataque. Já o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que está em Tel Aviv, afirmou que o tiroteio é um lembrete "da ameaça do terrorismo que Israel e os israelenses enfrentam todos os dias".

Esta não foi a primeira vez que Jerusalém foi alvo de um ataque a tiros neste ano. Em janeiro, um ataque terrorista deixou 7 mortos e 10 feridos em uma sinagoga. Um dia depois, outro ataque feriu duas pessoas perto do centro histórico da cidade.

À época, nem o Hamas nem a Jihad Islâmica Palestina reivindicaram a autoria do ataque. Além disso, os casos marcaram uma escalada de violência entre israelenses e palestinos.