Por Andréia Sadi, Isabela Camargo, GloboNews
Controladoria Geral da União (CGU) — Foto: Reprodução/RPC
A Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou que faltou imparcialidade ao juiz e aos promotores envolvidos na Lava Jato.
A conclusão foi publicada nesta quinta-feira (19) em relatório sobre ações do governo brasileiro para combater à corrupção de funcionários públicos estrangeiros em transações comerciais.
O documento cita as mensagens reveladas pela Vaza Jato e afirma que “promotores federais e um juiz federal agiram com preconceito político em casos envolvendo diversas figuras políticas nacionais. Concluindo que o juiz violou o seu dever de imparcialidade”.
O relatório também indica preocupação com possível politização da Procuradoria-Geral da República e relata a importância da definição do novo titular do Ministério Público Federal afirmando que “a escolha do próximo PGR será um importante marcador da direção futura do Brasil”.
O relatório é o resultado da quarta etapa de avaliação da participação do Brasil no pacto anticorrupção. No pacto, o Brasil é representado pela Controladoria-Geral da União (CGU). O acordo foi firmado em 1997 entre 44 países.
O documento foi aprovado após discussão em sessão plenária ocorrida em Paris, na França, em 12 de outubro. A delegação brasileira que participou das discussões sobre o relatório foi chefiada pelo ministro Vinicius de Carvalho, da CGU.
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