Apoiadores esperam que Putin chegue a um novo mandato de seis anos que, se o completar, o tornará o governante mais antigo da Rússia desde o século XVIII.

Em dezembro, havia anunciado que tentaria a reeleição em 2024. O anúncio foi feito durante uma cerimônia de condecoração a soldados no Kremlin. E o porta-voz do governo confirmou a candidatura.

Aqueles que se opõem a ele, incluindo o candidato anti-guerra Boris Nadezhdin, têm até quarta-feira para reunir o número necessário de assinaturas para a candidatura nas eleições. Porém, como Putin tem o controle do sistema político da Rússia, a vitória dele é praticamente garantida.

Vale destacar que desde o começo da guerra na Ucrânia, Putin intensificou sua repressão aos opositores, tanto que muitos críticos a seu governo fugiram ou foram presos.

Segundo as leis eleitorais russas, os candidatos nomeados por um partido que não esteja representado na câmara nacional ou em pelo menos um terço das cúpulas regionais têm de apresentar pelo menos 100 mil assinaturas de 40, ou mais regiões diferentes.

Aqueles que concorrem de forma independente precisam de um mínimo de 300 mil assinaturas de 40 ou mais regiões diferentes.