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'Não vou fugir, acredito na Justiça', diz Daniel Alves em audiência, segundo jornal catalão

De acordo com 'El Periodico', defesa do ex-jogador pediu nesta terça (19) para que ele aguarde o julgamento de seu recurso em liberdade

'Não vou fugir, acredito na Justiça', diz Daniel Alves em audiência, segundo jornal catalão
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Por g1

 
 
 
Daniel Alves durante julgamento no qual foi condenado por agressão sexual, em fevereiro de 2024.  — Foto: Alberto Estevez/Reuters

Daniel Alves durante julgamento no qual foi condenado por agressão sexual, em fevereiro de 2024. — Foto: Alberto Estevez/Reuters

 

A defesa de Daniel Alves solicitou formalmente nesta terça-feira (19) a liberdade do ex-jogador Daniel com medidas cautelares enquanto aguarda o julgamento de seu recurso após a sua condenação por estupro. As informações são do jornal catalão "El Periódico".

 

"Não vou fugir, acredito na Justiça", declarou Daniel Alves, durante a audiência em Barcelona, segundo o jornal.

 

 

Sua defesa argumentou que a sentença não é definitiva e, portanto, o ex-jogador ainda possui a presunção de inocência. Entre as medidas cautelares, Daniel Alves se comprometeria a pagar uma fiança de 50 mil euros (R$ 273 mil), a ter os passaportes retidos e a comparecer regularmente ao tribunal.

 

Tanto a procuradoria quanto a acusação defendem, por sua vez, que ele permaneça preso, sem direito à liberdade, enquanto seus recursos são julgados pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.

 

O caso

 

 

Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pelo estupro de uma jovem ocorrido no banheiro da boate Sutton, na capital catalã, em 2022. A sentença foi anunciada pelo tribunal de Barcelona no último dia 22 e diz que foi comprovado que o brasileiro agrediu e abusou da mulher.

 

 

 

A Promotoria espanhola pedia a condenação de 9 anos para Daniel Alves, e a defesa da vítima, 12 anos.

Segundo a sentença, o tribunal aplicou ao ex-jogador uma circunstância atenuante de reparação do dano ao considerar que "antes do julgamento, a defesa depositou na conta do tribunal a quantia de 150 mil euros (R$ 801,2 mil) para ser entregue à vítima independentemente do resultado do julgamento, e esse fato expressa, segundo o tribunal, 'uma vontade reparadora'".

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