Por Fantástico
Mussum terá história contada em filme: 'Era um cara bem-humorado, mas em casa cobrava muito', diz filho
"Mussum, o Filmis" conta a história de um dos maiores comediantes do país. O longa acompanha a trajetória do carioca da gema Antônio Carlos Bernardes Gomes, desde a infância pobre no Morro da Cachoeirinha. Passando pela juventude, dividida entre o samba e a carreira na aeronáutica. Até o topo da fama, trabalhando na televisão, com humoristas como Grande Otelo, Chico Anísio e os Trapalhões.
O Fantástico conversou com três dos cinco filhos de Mussum, que falam sobre suas memórias do pai, seu senso de humor e sua disciplina em casa.
"Olha, é emocionante, né? É muito legal reviver muita coisa ali que eu... que eu vi na época. Ele era um cara bem humorado, mas em casa ele cobrava muito, né? Muita disciplina na escola, as coisas que ele pedia para fazer e queria que fossem cumpridas", diz Augusto Gomes.
"Ele tinha o dom, né, para fazer isso. Tudo que ele encostava, sei lá, virava ouro, sabe? E ele fazia com uma facilidade, com uma naturalidade que é absurda", diz Sandro Gomes.
O caçula, Mussunzinho, não chegou a conviver com o pai.
"A referência que eu tenho hoje são o que eles trazem e o que as pessoas, me trouxe, que eu acho que foi a melhor forma de aprender quem era o meu pai assim, foi pelas pessoas que ele trabalhou, pela referência que elas traziam de profissional, de ser humano", destaca Mussunzinho.
Aílton, estrela do filme
Aílton Graça interpreta Mussum no cinema. — Foto: TV Globo/Reprodução
“A gente também tenta quebrar todos esses estereótipos que se cria em torno da personalidade, como de que o Mussum morreu de cirrose. Mentira, ele morreu do coração. Ele tinha um coração grande, inclusive na vida, porque ele é um cara agregador. Terminava as gravações de trapalhões era comum ele chamar todo mundo, olha, domingo vai ter o churrasco lá em casa”, conta.
Racismo
Silvio Guindane, diretor de 'Mussum, o Filmis'. — Foto: TV Globo/Reprodução
A questão do racismo, inclusive nas piadas, é abordada no filme. O diretor Silvio Guindane, conta como foram feitas adaptações.
“A gente teve total preocupação porque tinha as piadas politicamente incorretas. A gente conseguiu adaptar e fazer com que elas ficassem engraçadas", destaca.
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