Cerca de 72 mil trabalhadores palestinos estavam empregados em canteiros de obras em Israel antes do ataque, o que levou o governo a demiti-los e excluí-los de Israel por motivos de segurança.
Por g1
O governo de Israel disse no domingo que traria 65 mil trabalhadores estrangeiros da Índia, Sri Lanka e Uzbequistão para retomar as construções paralisadas desde 7 de outubro, quando os trabalhadores palestinos foram mandados para casa após o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel.
Cerca de 72 mil trabalhadores palestinos estavam empregados em canteiros de obras em Israel antes do ataque, o que levou o governo a demiti-los e excluí-los de Israel por motivos de segurança.
Cerca de 20 mil trabalhadores estrangeiros permanecem, mas quase metade dos canteiros de obras do país foi fechada devido à falta de mão de obra.
Um porta-voz do Ministério da Habitação disse que novos grupos de trabalhadores estrangeiros devem chegar nas próximas semanas, já que o governo está tentando evitar um bloqueio na oferta que poderia reacender os preços dos imóveis, já que as taxas de juros começam a cair.
Negociação de trégua
O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, viajou ao Oriente Médio para apoiar as negociações sobre uma nova trégua entre Israel e o Hamas. Sua agenda inclui viagens ao Catar, Egito, Israel, Cisjordânia ocupada e Arábia Saudita.
Em novembro houve uma trégua que permitiu a libertação de cem reféns que estavam detidos na Faixa de Gaza em troca de palestinos detidos por Israel.
Cerca de 250 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza em 7 de outubro, segundo Israel, e 132 reféns continuam detidos. Destes, 27 foram declarados mortos pelo Exército.
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, que vive no Catar, deve viajar ao Egito para negociar um rascunho de acordo elaborado por mediadores catarianos, americanos e egípcios.
O acordo prevê uma trégua de seis semanas com a libertação de entre 200 e 300 palestinos detidos em Israel em troca de 35 a 40 reféns, segundo fonte do Hamas, organização considerada "terrorista" por Israel, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Em Beirute, um responsável do movimento palestino, Osama Hamdan, disse que é prematuro falar de uma trégua e que há apenas "um acordo-quadro que precisa ser estudado".
Comentários: