Por g1 Rio
A Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos deve ser prorrogada por mais 6 meses e chegar ao Nordeste. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em entrevista à GloboNews nesta terça-feira (23).
“A orientação, a sugestão desses que estão atuando, é prorrogar por mais 6 meses”, disse Dino, que está de saída do ministério para assumir uma cadeira no Supremo Tribunal Federal (STF).
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/B/t/b2DIhgQgaSnB4wbHGVYw/enq20240123004-1-.jpg)
O futuro ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski (D), participa de reunião de transição com o atual ministro Flávio Dino na sede do Ministério da Justiça, em Brasília, nesta terça-feira, 23 de janeiro de 2024. — Foto: CLÁUDIO REIS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO
O decreto dessa GLO foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 1º de novembro, e a operação começou no dia 6 de novembro, com prazo até maio deste ano.
Dino contou ter participado de uma reunião mais cedo com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, com os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica e com representantes da Polícia Federal (PF).
“Houve uma avaliação unânime de que a GLO dos Portos e Aeroportos foi um acerto. É eficiente e tem resultado em apreensão de drogas, prisão de pessoas e desvios de rotas por parte de organizações criminosas. Isso significa embaraçar as suas atividades”, explicou o ministro.
Ainda segundo Dino, “emergiu a proposta de extensão para outros portos e aeroportos, sobretudo no Nordeste”.
O que é a GLO dos Portos e Aeroportos
A GLO em vigor desde novembro engloba os aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e em Guarulhos, em São Paulo, além dos portos do Rio, de Itaguaí (RJ) e de Santos (SP).
As Forças Armadas ganharam poder de polícia nos aeroportos, e nos portos a Marinha passou a monitorar os acessos e a revistar embarcações.
Quase 4 mil militares foram mobilizados para a GLO.
Lula optou pela GLO nos portos e aeroportos porque o governo considerou a melhor maneira de realizar um trabalho integrado com as polícias dos estados.
Comentários: