Israel sofreu o maior número de baixas desde o início do combate em Gaza.
Por g1
Ambulância militar é fotografada na região de fronteira entre Israel e Gaza, em 22 de janeiro de 2024 — Foto: REUTERS/Amir Cohen
Uma explosão matou 21 soldados israelenses na Faixa de Gaza, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI) nesta terça-feira (23). Outros três militares do país morreram em combate nas últimas 24 horas dentro do enclave.
Com 24 baixas no total, este é o maior número de mortes de militares israelenses desde o início do conflito dentro da Faixa de Gaza. A guerra entre Israel e o Hamas começou no dia 7 de outubro de 2023 e já dura mais de três meses.
Segundo o porta-voz Daniel Hagari, das Forças de Defesa de Israel, a explosão que matou 21 soldados foi provocada por uma granada, lançada de um foguete, que atingiu um tanque que protegia os militares.
Ao mesmo tempo, os soldados acabaram sendo atingidos pelos destroços de dois edifícios que colapsaram após uma nova explosão.
"Ainda estamos estudando e investigando os detalhes do evento e as razões da explosão", disse Hagari.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que o país enfrentou uma "manhã insuportavelmente difícil".
"As intensas batalhas estão ocorrendo em um espaço extremamente desafiador, e estamos fortalecendo os soldados das FDI e as forças de segurança que estão trabalhando com determinação infinita para concretizar os objetivos dos combates", escreveu em uma rede social.
Na semana passada, Israel lançou uma ofensiva para capturar a cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza. Segundo os militares israelenses, atualmente a região abriga o principal quartel-general do Hamas.
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