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Conheça a história do goiano que já doou 38 litros de sangue e ajudou a salvar 180 vidas em Goiás

Somente no Hugol, foram mais de 61 doações e aproximadamente 180 pessoas ajudadas.

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Por Bárbara Ferreira, g1 Goiás

 

 
 

Rui Ferreira da Silva Júnior, de 42 anos, já realizou 61 doações de sangue e plaquetas, em Goiás — Foto: Acervo pessoal/Rui Ferreira da Silva Júnior

Rui Ferreira da Silva Júnior, de 42 anos, já realizou 61 doações de sangue e plaquetas, em Goiás — Foto: Acervo pessoal/Rui Ferreira da Silva Júnior

O goiano Rui Ferreira da Silva Júnior, de 42 anos, já realizou 61 doações de sangue e plaquetas no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, desde março de 2016. Ele é doador há cerca de 15 anos e somente no Hugol, foram mais de 38 litros de sangue doados e aproximadamente 180 pessoas ajudadas, de acordo com o Banco de Sangue do hospital.

 

Em entrevista ao g1, Rui disse que ficou surpreso por liderar o ranking. "Fiquei surpreso. Achava que outros doadores também tinham essa frequência", disse. Ele também se surpreendeu com os números e com a quantidade de pessoas diretamente ajudadas.

“Doar sangue é importante porque ajuda quem realmente está precisando. É algo ligado à saúde e é destinado para quem precisa muito!”, disse Rui. Ele ressaltou que, em muitos casos, o paciente não tem a quem recorrer para realizar a doação, e por isso acredita na importância desse ato voluntário.

 

 

"É se doar, doar sangue e tempo", explica Rui. Quando ele começou a doar sangue, há cerca de 15 anos, foi atendendo a pedidos de amigos e familiares que conheciam alguém que precisava. Ele se tornou assíduo depois que sua quantidade de plaquetas elevada chamou a atenção de um funcionário de banco de sangue de outro hospital. Rui foi convidado a se tornar doador de plaquetas, e não perdeu o hábito.

Quando o Banco de Sangue precisa extrair plaquetas de um doador comum, acabam perdendo sangue, explica Rui. Por isso, ser um doador de plaquetas -o que também envolve a retirada do sangue- é mais produtivo para o hospital, segundo ele.

Rui foi homenageado pelo hospital com entrega de medalhas, em comemoração ao Dia Nacional do Doador de Sangue, no sábado (25), junto com outros 32 doadores frequentes. Ele recebeu o título de Doador Diamante, o que mais realizou doações de sangue em todo o tempo de atividade do Hugol.

O Doador Diamante incentiva a doação de sangue, e diz que aqueles que nunca participaram que tem condições e disponibilidade, que busquem informação. Entre janeiro e outubro deste ano, o hospital recebeu 7.726 doações de sangue.

Segundo o Hugol, “qualquer pessoa pode doar sangue, desde que sejam respeitados os critérios para proteção tanto do doador quanto do receptor”. Estes são:

 

  • Estar saudável
  • Não estar gripado, resfriado ou febril
  • Ter acima de 50 quilos
  • Ter entre 16 e 69 anos (doadores entre 16 e 17 anos devem apresentar autorização dos pais ou responsáveis legais)
  • Estar descansado e alimentado. Evitar alimentação gordurosa nas 3 horas que antecedem a doação
  • Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva a menos de 1 ano
  • Não ter realizado procedimentos endoscópicos nos últimos 6 meses
  • Não estar em uso de antibióticos e antifúngicos. Caso tenha feito uso, aguardar 14 dias após o término para realizar a doação
  • Não ter evidência clínica ou laboratorial de doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, como: Sífilis, Hepatite B ou C, Hepatite A (após os 11 anos), HIV, HTLV, Doença de Chagas
  • Não ter comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis
  • Não ter ingerido bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
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