A Força Aérea da Ucrânia afirmou que a Rússia usou misseis de cruzeiro, balísticos e hipersônicos, além de drones, durante o ataque desta sexta-feira.
Por g1
Prédio residencial em chamas na Ucrânia após ataque russo, em 29 de dezembro de 2023 — Foto: Governo da Ucrânia/Divulgação
O presidente Volodymyr Zelensky afirmou que a Rússia lançou 110 mísseis contra a Ucrânia. Entre os alvos bombardeados estão maternidades, escolas, shoppings e residências.
"Infelizmente, houve mortes e feridos como resultado dos ataques. Certamente responderemos aos ataques terroristas. E continuaremos a lutar pela segurança de todo o nosso país", escreveu Zelensky em uma rede social.
O prefeito de Kiev informou que uma estação de metrô usada como abrigo ficou danificada durante um bombardeio, deixando cinco feridos.
Já em Kharkiv, no leste da Ucrânia, 22 ataques russos foram registrados. Os bombardeios atingiram hospitais, prédios residenciais e indústrias da região, de acordo com as autoridades locais. Uma pessoa morreu e oito ficaram feridas, na cidade.
Além disso, explosões foram ouvidas após uma ameaça de míssil ser anunciada em Lviv, na região oeste do país. Uma pessoa morreu e três ficaram feridas após um prédio residencial ser atingido.
Em Dnipro, no sudeste da Ucrânia, uma maternidade foi atingida por um ataque russo, de acordo com a imprensa ucraniana. Na região, quatro pessoas morreram e várias ficaram feridas.
Ainda segundo as autoridades, duas pessoas morreram e 15 ficaram feridas após uma área residencial ser atingida por mísseis em Odessa, no sul do país.
A Força Aérea da Ucrânia afirmou que a Rússia usou misseis de cruzeiro, balísticos e hipersônicos, além de drones, durante o ataque desta sexta-feira.
O Ministério da Energia informou que quatro regiões da Ucrânia estão sem luz por causa dos ataques. O governo disse ainda que a Rússia mirou infraestruturas sociais.
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