É o que mostra um levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego divulgado ao g1 nesta semana, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O topo do ranking ficou com o cargo de diretor de crédito, que teve uma remuneração média de R$ 47.725,21. No lado oposto, estão os apresentadores de festas populares, com um salário de R$ 936,07 em 2023.

Navegue pelas tabelas abaixo para conferir as 100 ocupações com os maiores salários e as 100 com os menores salários de contratação no ano passado. É possível buscar por uma profissão específica.

Os dados do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada. Eles não incluem os trabalhadores informais.

As 18 primeiras posições do ranking foram ocupadas por cargos de diretor. A partir da 19ª linha, com salários médios de R$ 17 mil, aparecem os gerentes de tecnologia.

Engenheiro aeronáutico vem na sequência, abrindo a lista de cargos sem nível de direção ou gerência. Entre essas ocupações, também estão as de médico, professor de geografia de ensino superior e cirurgião dentista.

Nove ocupações tiveram um rendimento mensal menor do que um salário mínimo em vigor em 2023, incluindo apresentador de festas populares, gandula, agente indígena de saúde, professor de terapia ocupacional e produtores rurais.

O salário médio de admissão no Brasil em 2023 foi de R$ 2.037,94, segundo o Caged. A maior média (R$ 2.270,76) é observada nas atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

Já a menor (R$ 1.638,78) corresponde aos serviços de alojamento e alimentação, seguidos do setor rural (R$ 1.873,85), com agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.

Na divisão por região, a Sudeste é onde os trabalhadores tiveram os maiores salários de contratação no ano passado. Os menores salários foram no Nordeste (veja abaixo).

Em todo o ano de 2023, a economia brasileira gerou 1,48 milhão de empregos com carteira assinada. Esse resultado decorreu de 23.257.812 admissões e de 21.774.214 desligamentos.

A faixa salarial entre 1 e 1,5 salário mínimo foi a maior responsável pelo saldo positivo. Os empregos com salário de contratação acima de dois salários mínimos mais demitiram do que contrataram em 2023 (veja abaixo).